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#VozesDeElesh - Hannah Beatriz

Olá, Garotas Mágicas! Como vão vocês? Quem vos fala é a Hannah Beatriz e sou a Moderadora da LGM.

Todas as quintas eu estarei aqui com uma espécie de campanha: Vozes de Elesh, onde compartilharei relatos de superação de meninas no mundo de Magic. Inspirado no movimento Vamos Juntas?, queremos nos unir em uma única voz e mostrar para todas as jogadoras que, apesar de todas as situações de risco, assédios, piadas ruins e quais outra situação negativa, não estamos sozinhas.

Talvez você esteja ou tenha passado por alguma experiência, e já tenha achado - ou ainda ache - que foi apenas com você. Mas não pense assim! Todos os dias são dias de superação, e você não é a única. Semanalmente, trarei relatos de diversas meninas com a esperança de que possamos trazer conforto e luz para diversas mulheres que estejam precisam de um abraço.

O nome surgiu pensando na carta Elesh Norn, Grand Cenobite, uma carta que dá vigilância e mais poder/resistência a todas as criaturas de seu dono, simbolizando o ideal de que juntas somos mais fortes!

Como uma forma de estimular todas a mandarem seus relatos, começo hoje falando da, talvez, primeira experiência negativa que tive por ser mulher. Caso queira contribuir com esse quadro - com seu nome ou anonimamente - basta me mandar uma mensagem pelo meu Facebook: http://www.facebook.com/hannahmaffra



"Desde criança, vivo num ambiente que seria considerado geek/nerd. Meu pai sempre jogou videogame comigo e minha irmã mais velha, e meus pais sempre nos deixaram livres para curtirmos todas as esquisitices que gostávamos (como animes e música japonesa, por exemplo). Lembro-me que, quando tinha aproximadamente uns 14 anos, estava na casa de amigos dos meus pais, em alguma confraternização, e vi um grupo de meninos numa mesa jogando um jogo de cartas - era Magic! -, nunca tinha visto e fiquei realmente interessada. Cheguei perto, demonstrei meu interesse e pedi para me ensinarem. A resposta que recebi foi "você não pode jogar isso, você é menina, isso é um jogo de meninos". Fiquei muito aborrecida, essa provavelmente foi a primeira experiência - de muitas - em que fui barrada de fazer algo por ser garota. "Eu cresci brincando de bolinha de gude e soltando pipa, quem eram eles para me impedirem?". Mas me calei, por que pensei que talvez realmente existissem coisas de meninos e coisas de meninas, e eu não poderia fazer parte do mundo deles. Criei muita raiva de jogos de cartas. Sete anos depois (mais precisamente há uns 3 anos atrás) conheci um homem que veio a se tornar um grande amigo e companheiro meu, e ele me reapresentou ao Magic de um jeito muito especial: ele me inspirou. Desde então jogamos juntos e o passatempo virou uma paixão a parte e especial na minha vida. Hoje sei que o problema não é na "atividade de menino ou menina", mas sim na postura das pessoas. Nunca deixe que te impeçam de fazer algo por ser mulher. Se você quer, você pode! <3"

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